quarta-feira, outubro 25, 2006

We Always Did Feel the Same

We Just Saw it From a Different Point of View

“Bridget: I mean, you seem to go out of your way ... to try to make me feel like a complete idiot… every time I see you, and you really needn't bother. I already feel like an idiot most of the time anyway.”

“Mark Darcy: I don't think you're an idiot at all. I mean, there are elements of the ridiculous about you. Your mother's pretty interesting. And you really are an appallingly bad public speaker. And, uhm, you tend to let whatever's in your head come out of your mouth without much consideration of the consequences... But the thing is, uhm, what I'm trying to say, very inarticulately, is that, uhm, in fact, perhaps despite appearances, I like you, very much. Just as you are.”

Just as I am … e pareceu tão dificil o meu “just as i am” para ti …
Criei nuvens de algodão… ansiedade de gulodice por conversas intermináveis ao sabor do tudo. Deliciei-me com as inteligências. Discutir assuntos a ouvir o mar, a sentir a chuva cair no rosto, o olhar de criança a descobrir a tua essência. Curiosidade nas histórias, embalar-me ao som da tua voz, de gritar por atenção. Meias, sabrinas e casacos. Quis parar o tempo naquele momento. No conhecimento do desconhecimento…. Mas não consegui. As horas passaram. Os momentos mudaram. Esgotou-se tudo?! Novamente?! A chuva deixou de cair, mas não havia lua … nem estrelas.

Ficou vazio.

Motivos (des)motivados ... Já aqui não estás! Não quiseste estar. Aventura sem continuidade. Aventureiros sem propósito. Caminho à chuva de novo. Volto ao início. Guia-me para voltar. Faz castelos de sonhos.

Onde me guardaste?! Não te vejo!

Tudo porque pensei que o “just as I am” era o mesmo que o “just as you are” to me […] We Always Did Feel the Same, We Just Saw it From a Different Point of View […] Rodou o tabuleiro. O vento levou o jogo. Ficaram os olhares, o desejo acalmado por entre frases feitas de bom senso que nada têm de romântico, de impulsividade ou vontade. A tua vontade é a mesma que a minha. Porque me sinto tão enganada quando me o negas?!

Quero borboletas no estômago! Quero ânsia de te ver. Arranjar-me para ti só porque não há mais ninguém. Elogios às minhas meias! Tentações em olhares. Beijos em semáforos. Encontros fora de horas porque custa passar a noite. Dizer olá sem razão. Dar passeios sem destino.

Surpresa!!

E … mais que um “acho” imaculado e “despite appearances [and differences], I like you, very much. Just as you are.”

E Tu?!

Onde me guardaste?! Levanta a pedra e .... Encontra-me!

Sem comentários: