Quando foi a ultima vez que saíste do que te envolve e percorrendo os campos do nada, cresceste em vão?
Quando foi a vez que gritando no escuro, ouviste a tua voz muda no eco da rua por entre pessoas estranhas?
Quando foi a ultima vez que caminhaste?
Quando foi a ultima vez que viveste?
Perdi a conta dos momentos em que nas sombras dos outros desenhei as minhas. Perdi a conta de quanto criança me chamei em teu nome. Perdi a conta em quantas lágrimas chorei para me encontrar sozinha nas desconfianças de quem nada é senão vestígios. A superioridade da inferioridade é indescritível. És mar de caravelas naufragadas, sou marinheiro sem pé. Morro nas memórias quando tudo era apenas tudo ainda sem nada. Perdi o perdão daquilo que não fui, mas que fiz. Perdi a liberdade de amar o puro do nosso início incontrolável dos olhares perdidos. Perdi-me!... Não moro mais em mim. Sou eu sem ser alguém em ninguém. Pensei-me tua. Vivo os fantasmas do que não controlo para encher a raiva do caudal das veias e explodir no meio da maldade. Injustiça é a sombra minha que te persegue. Desculpas são as pulsações da minha existência em ti… inexistências antes… talvez. O poder que eu não tenho para ser tudo para ti. O poder que eu tenho de ser apenas véu frágil de mim. Queria sempre ser mais que ao que sou. A força nasceu para ser apenas capa invisível de fragilidade capilar. A falta de ti em mim consome-me o pensar. O sentir apenas te toca na minha maldade ingénua. São os medos, aqueles que crescem em caules vivos dentro de mim. Salva o que apodera sem existir. O amor é apenas caminho sem becos. Faz-me as ruas, dá-me as pessoas, desenha o rumo do inevitável de sermos puros. Qual dos muros saltaste como se fosses pena sem partir o osso da loucura? Quando foi a ultima vez que viveste comigo ao compassos dos segundos eternos?
Quando foi a ultima vez que me salvaste do medo de te perder ao som da lágrima atormentada?
Encontra vestígios das palavras ocas que te aproximam de mim.
Como me salvas se não moro mais aqui?
Quando foi a vez que gritando no escuro, ouviste a tua voz muda no eco da rua por entre pessoas estranhas?
Quando foi a ultima vez que caminhaste?
Quando foi a ultima vez que viveste?
Perdi a conta dos momentos em que nas sombras dos outros desenhei as minhas. Perdi a conta de quanto criança me chamei em teu nome. Perdi a conta em quantas lágrimas chorei para me encontrar sozinha nas desconfianças de quem nada é senão vestígios. A superioridade da inferioridade é indescritível. És mar de caravelas naufragadas, sou marinheiro sem pé. Morro nas memórias quando tudo era apenas tudo ainda sem nada. Perdi o perdão daquilo que não fui, mas que fiz. Perdi a liberdade de amar o puro do nosso início incontrolável dos olhares perdidos. Perdi-me!... Não moro mais em mim. Sou eu sem ser alguém em ninguém. Pensei-me tua. Vivo os fantasmas do que não controlo para encher a raiva do caudal das veias e explodir no meio da maldade. Injustiça é a sombra minha que te persegue. Desculpas são as pulsações da minha existência em ti… inexistências antes… talvez. O poder que eu não tenho para ser tudo para ti. O poder que eu tenho de ser apenas véu frágil de mim. Queria sempre ser mais que ao que sou. A força nasceu para ser apenas capa invisível de fragilidade capilar. A falta de ti em mim consome-me o pensar. O sentir apenas te toca na minha maldade ingénua. São os medos, aqueles que crescem em caules vivos dentro de mim. Salva o que apodera sem existir. O amor é apenas caminho sem becos. Faz-me as ruas, dá-me as pessoas, desenha o rumo do inevitável de sermos puros. Qual dos muros saltaste como se fosses pena sem partir o osso da loucura? Quando foi a ultima vez que viveste comigo ao compassos dos segundos eternos?
Quando foi a ultima vez que me salvaste do medo de te perder ao som da lágrima atormentada?
Encontra vestígios das palavras ocas que te aproximam de mim.
Como me salvas se não moro mais aqui?
... sobrevivo em ti
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