When enough is enough?
No meu ser extremista, pergunto-me muitas vezes, a modo de bom senso:
“será que estou a exagerar?”.
Não é fácil ser eu. Talvez julgando que mais difícil seria ser tu, ou tu, e tu [?]
O limite das coisas é sempre uma linha ténue. Difícil de encontrar na hora certa.
A interjeição “opps” vem depois. A consciência volta. Já mais tarde, por vezes.
Encontrámos a linha! Frustração...
O que é que está a mais e a menos? A quem cabe o juízo de avaliar uma coisa destas? Quando é que o more é less, e/ou o less é more? Eu não sei de certeza. Julgo que isso vem ao gosto de cada um. Não será?!
Caos colectivo da subjectividade. Venham as massas discordantes, e o caos teórico das palavras. Venham, venham, panóplia de opiniões em véus disfarçados de nada. Vazio, diria.
Ás vezes mais valia estarem calados. As palavras eram feias.
O artifício, a maior arma do ser postiço, é aquela que mais combate a estética.
O que é belo? Como é que se vê? Como é que se olha? Como é que se descobre a beleza no caos? É o caos belo? É o natural belo? E o artifício?!
Quando é que o nada é melhor que o tudo ou que o algo?
O importante é descobrir o limite. Sim, o limite para o qual qualquer acção deve parar e respeitar.
Vê!
Afasta.
Observa.
Está óptimo!
A leitura faz-se sempre ao longe, mas a interpretação faz-se de perto. Perto do objecto, da verdade das coisas. Sentir o arrepio das coisas com a nossa presença é identifica-la na sua beleza, na sua essência.
O limite é o vazio de nada num cheio de tudo; é o cheio de nada num vazio de tudo.
Venha o modo de Ver! A vista chega sempre antes das palavras. A criança vê antes de falar. Cala-te!
Desperdício...
Olha, invés!
Escolhi estas duas imagens. Montei-as num esquema.
A primeira: ausência do que nos falta. É sempre um “nothing” quando se precisa de um “something”. É a verdade da carência do Homem. É belo ser-se carente? E Vazio? E ser-se sozinho? É belo? Há quem goste da solidão. Mas o Homem não foi feito para ser sozinho, e existir apenas em si. Estar vazio, não é belo... Mas pode trazer beleza. A tristeza cria, a solidão edifica babilónias de arte. A necessidade de criar a beleza nasce do vazio. Até onde está o limite do vazio em nós para a criação? Isso é afastarmo-nos dos outros? É sermos nada?
É o vazio belo porque nos faz elevar torres de perfeição genuínas?
E o artificio? Representado na segunda imagem, será o artificio “algo” que está a mais? Ou não?! Quando é que o natural é necessariamente belo?
Bem, e eu? Quando é que eu sei que o que digo chega e basta para ser suficiente para ser ouvido e correcto aos outros? E o que eu faço? É suficiente ou é preciso mais? Ou menos?
Deixo em aberto, ou não seria isto tudo um jogo de tudos e nadas ao gosto de cada um no tabuleiro do Universo do Caos.
No meu ser extremista, pergunto-me muitas vezes, a modo de bom senso:
“será que estou a exagerar?”.
Não é fácil ser eu. Talvez julgando que mais difícil seria ser tu, ou tu, e tu [?]
O limite das coisas é sempre uma linha ténue. Difícil de encontrar na hora certa.
A interjeição “opps” vem depois. A consciência volta. Já mais tarde, por vezes.
Encontrámos a linha! Frustração...
O que é que está a mais e a menos? A quem cabe o juízo de avaliar uma coisa destas? Quando é que o more é less, e/ou o less é more? Eu não sei de certeza. Julgo que isso vem ao gosto de cada um. Não será?!
Caos colectivo da subjectividade. Venham as massas discordantes, e o caos teórico das palavras. Venham, venham, panóplia de opiniões em véus disfarçados de nada. Vazio, diria.
Ás vezes mais valia estarem calados. As palavras eram feias.
O artifício, a maior arma do ser postiço, é aquela que mais combate a estética.
O que é belo? Como é que se vê? Como é que se olha? Como é que se descobre a beleza no caos? É o caos belo? É o natural belo? E o artifício?!
Quando é que o nada é melhor que o tudo ou que o algo?
O importante é descobrir o limite. Sim, o limite para o qual qualquer acção deve parar e respeitar.
Vê!
Afasta.
Observa.
Está óptimo!
A leitura faz-se sempre ao longe, mas a interpretação faz-se de perto. Perto do objecto, da verdade das coisas. Sentir o arrepio das coisas com a nossa presença é identifica-la na sua beleza, na sua essência.
O limite é o vazio de nada num cheio de tudo; é o cheio de nada num vazio de tudo.
Venha o modo de Ver! A vista chega sempre antes das palavras. A criança vê antes de falar. Cala-te!
Desperdício...
Olha, invés!
Escolhi estas duas imagens. Montei-as num esquema.
A primeira: ausência do que nos falta. É sempre um “nothing” quando se precisa de um “something”. É a verdade da carência do Homem. É belo ser-se carente? E Vazio? E ser-se sozinho? É belo? Há quem goste da solidão. Mas o Homem não foi feito para ser sozinho, e existir apenas em si. Estar vazio, não é belo... Mas pode trazer beleza. A tristeza cria, a solidão edifica babilónias de arte. A necessidade de criar a beleza nasce do vazio. Até onde está o limite do vazio em nós para a criação? Isso é afastarmo-nos dos outros? É sermos nada?
É o vazio belo porque nos faz elevar torres de perfeição genuínas?
E o artificio? Representado na segunda imagem, será o artificio “algo” que está a mais? Ou não?! Quando é que o natural é necessariamente belo?
Bem, e eu? Quando é que eu sei que o que digo chega e basta para ser suficiente para ser ouvido e correcto aos outros? E o que eu faço? É suficiente ou é preciso mais? Ou menos?
Deixo em aberto, ou não seria isto tudo um jogo de tudos e nadas ao gosto de cada um no tabuleiro do Universo do Caos.
1 comentário:
Raquel, passei só para dar uma espreita, custa-me ler de fundo preto, por isso não li tudo, mas gostei muito do espaço, o que em nada me supreende.
beijito e parabens!
MigueL
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