domingo, abril 22, 2007

Já não consigo colar corações com as palavras.
As tuas ... tem o poder do meu mundo.

quinta-feira, abril 19, 2007

terça-feira, abril 17, 2007

That's all

I can only give you love that lasts forever,
a promise to be near each time you call.
And the only heart I own
For you and you alone
That's all,
That's all...
I can only give you country walks in springtime
And a hand to hold when leaves begin to fall;
And a love whose burning light
Will warm the winter's night
That's all,
That's all.
There are those I am sure who have told you,
They would give you the world for a toy.
All I have are these arms to enfold you,
And a love time can never destroy.
If you're wondering what I'm asking in return, dear,
You'll be glad to know that my demands are small.
Say it's me that you'll adore,
For now and evermore
That's all,
That's all.

Sei que a força não está na mentira, mas uso-a para acreditar que é possível quando a verdade não se encontra disponível para mim.

segunda-feira, abril 16, 2007

Airing

Drapes drawn aside
And doors open wide
So the draught in the room
Clears away your perfume
Your glass is washed
And your music is hushed
I remove every trace
Of your cold embrace
Shed your winter coat
And sow the seeds of vernal sun
Melt water will flow
And irrigate spouts of zest to come
Sandals on feet
Hapscotch boards on the street
And the first ice cream cone
Means at last you're gone
When you're giving in
That's the sure sign of spring'Seasons cycle' I smile
You'll be back in a while

sexta-feira, abril 13, 2007

Caminhar é sempre suspender a certeza do que se encontra.
Encontrei-te!

quinta-feira, abril 12, 2007

Vinicius de Morais



O que é belo já existe em ti.

Joshua Bell

Numa experiência inédita, Joshua Bell, um dos mais famosos violinistas do Mundo, tocou incógnito durante 45 minutos, numa estação de metro de Washington, de manhã, em hora de ponta, despertando pouca ou nenhuma atenção. A provocatória iniciativa foi da responsabilidade do jornal "Washington Post", que pretendeu lançar um debate sobre arte, beleza e contextos.
Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de 1713 - que vale 3,5 milhões de dólares.
Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam 100 dólares, mas na estação de metro foi ostensivamente ignorado pela maioria.
A excepção foram as crianças, que, inevitavelmente, e perante a oposição do pai ou da mãe, queriam parar para escutar Bell, algo que, diz o jornal, indicará que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente, sufocada dentro de todos nós.

"Foi estranho ser ignorado"

Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' da clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou "Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicais de sempre, mas também um dos grandes sucessos da história".
Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce - mas a indiferença foi quase total. Esse facto, aparentemente, não impressionou os utentes do metro.

"Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam", disse Bell, habituado ao aplauso. "Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas no metro as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecido pelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar", acrescentou.

O sucedido motiva o debate foi este um caso de "pérolas a porcos"? É a beleza um facto objectivo que se pode medir ou tão-só uma opinião?
Mark Leitahuse, director da Galeria Nacional de Arte, não se surpreende:
"A arte tem de estar em contexto".
E dá um exemplo:
"Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante, ninguém a notará".
Para outros, como o escritor John Lane, a experiência indica a "perda da capacidade de se apreciar a beleza".
O escritor disse ao "Washington Post" que isto não significa que "as pessoas não tenham a capacidade de compreender a beleza, mas sim que ela deixou de ser relevante".
João Pestana, Lusa
"O homem habita poeticamente ... é a poesia que, fundamentalmente, faz da casa uma habitação."
Heidegger

quarta-feira, abril 11, 2007


" Se a infelicidade conduz à escrita, fica suspensa e deixa de ser infelicidade. Porque se muito profunda, dá direito a gritos e gemidos. Só a partir do momento em que começa a ser sublimada é que a grande dor se pode transformar em palavras escritas."

Helder Macedo

terça-feira, abril 10, 2007

Daniel Libeskind

Renaissance ROM, extensão do Royal Ontario Museum, Ontário, Canadá.

"A minha obra fala da vida a partir da catástrofe"
Daniel Libeskind


Já somos dois, com a diferença que a catástrofe faz da minha vida um bico d'obra!

De volta ao futuro revendo as MEGAestruturas

Ron Herron, Colagem Oasis, 1968. Magazine Archigram n. 8, Popular Pack ,
Londres, 1968. Fonte: Archigram Archives


Arch Brasil

Ministério da Educação e Saúde
Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Reidy, Jorge Moreira, Ernani Vasconcelos e Carlos Leão.
Rio de Janeiro.
Foto Nelson Kon


Um dia seremos vestígio ... no dia em que o amor nos atinja e já não existirmos.

segunda-feira, abril 09, 2007

Identidade do Verniz Pessoal

MULHERES. Muitas crónicas foram escritas por elas e para elas, por eles para eles, mas sobre elas. Muitas reportagens, inquéritos, questionários, planos da dieta à beleza. A Cosmo, a Vogue, a Elle, agora a Happy ou a Sad, não sei. E no fundo, com tanta directriz a mulher não se encontrou a si própria. As setas apontam o caminho, Lancôme, Vichy, Carolina Herrera, Yves Saint Laurent, Channel,… and so on. A mulher persegue os caminhos, os homens não percebem a necessidade de tantos sapatos, dos cremes, do cabelo, das malas. O homem critica, a falta de paciência consome-o, mas é porque é demasiado obtuso para perceber que essa necessidade da mulher está no desejo de ser “a mulher” para ele. A que se sujeita a identidade da mulher senão à doença constante de querer agradar o homem? Atinge-nos onde nos dói mais, a nossa auto-estima não ser proporcional ao nosso verniz, à nossa capa protectora, à derme, ao que nos envolve, ao que os outros vêem. Ser o que não somos para sermos maiores, sempre foi a maior utopia da mulher. A força débil interior perante dúvidas de quem somos?! Estamos onde não pertencemos, só para darem por nós. Somos mais frágeis que a luz da noite a desaparecer entre as nuvens e tentamos sempre brilhar mais para não nos apagarmos da nossa existência. Tudo acaba onde deveria ter começado: em nós. A verdade é que o padrão de beleza ditado pela sociedade é um factor essencial para se controlar a sexualidade da mulher.
Esta visão determina que a sexualidade seja distorcida e entendida como ornamental, observável em vez das qualidades que emanam de um contexto da vida da mulher e como esta se relaciona com ela mesma, com as pessoas e com o mundo.
A sexualidade desta forma é removida do mundo privado para o público, para o domínio de massa, tornando a sexualidade concreta e externa, portanto vulnerável a inspecção, definição, monitorização social e controle. Este controle na verdade fere a identidade feminina que são confrontadas com a forma, peso, altura e estética do corpo que possui e o que a média determina ser sexual ou sensual. A imagem da mulher bela e jovem é resultado de um critério puramente individual, e interpessoal que sustenta e em níveis sistemático, mantém a opressão de género.


Porque metade de mim é o que grito, mas a outra metade é silêncio.
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.E que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria para me fazer aquietar o espirito.E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
E que a minha loucura seja perdoada … Porque metade de mim é amor … e a outra metade … também.

Adoro ser tua a ser minha.

domingo, abril 08, 2007

A maior solidão é a saudade vivida num coração e no beco do esquecimento de outro.

sábado, abril 07, 2007

Dá-me a mão e ensina-me a sonhar ... dedica-me as palavras da verdade a ecoar-te na boca.

Não moro mais em mim

Quando foi a ultima vez que saíste do que te envolve e percorrendo os campos do nada, cresceste em vão?
Quando foi a vez que gritando no escuro, ouviste a tua voz muda no eco da rua por entre pessoas estranhas?
Quando foi a ultima vez que caminhaste?
Quando foi a ultima vez que viveste?
Perdi a conta dos momentos em que nas sombras dos outros desenhei as minhas. Perdi a conta de quanto criança me chamei em teu nome. Perdi a conta em quantas lágrimas chorei para me encontrar sozinha nas desconfianças de quem nada é senão vestígios. A superioridade da inferioridade é indescritível. És mar de caravelas naufragadas, sou marinheiro sem pé. Morro nas memórias quando tudo era apenas tudo ainda sem nada. Perdi o perdão daquilo que não fui, mas que fiz. Perdi a liberdade de amar o puro do nosso início incontrolável dos olhares perdidos. Perdi-me!... Não moro mais em mim. Sou eu sem ser alguém em ninguém. Pensei-me tua. Vivo os fantasmas do que não controlo para encher a raiva do caudal das veias e explodir no meio da maldade. Injustiça é a sombra minha que te persegue. Desculpas são as pulsações da minha existência em ti… inexistências antes… talvez. O poder que eu não tenho para ser tudo para ti. O poder que eu tenho de ser apenas véu frágil de mim. Queria sempre ser mais que ao que sou. A força nasceu para ser apenas capa invisível de fragilidade capilar. A falta de ti em mim consome-me o pensar. O sentir apenas te toca na minha maldade ingénua. São os medos, aqueles que crescem em caules vivos dentro de mim. Salva o que apodera sem existir. O amor é apenas caminho sem becos. Faz-me as ruas, dá-me as pessoas, desenha o rumo do inevitável de sermos puros. Qual dos muros saltaste como se fosses pena sem partir o osso da loucura? Quando foi a ultima vez que viveste comigo ao compassos dos segundos eternos?
Quando foi a ultima vez que me salvaste do medo de te perder ao som da lágrima atormentada?
Encontra vestígios das palavras ocas que te aproximam de mim.
Como me salvas se não moro mais aqui?


... sobrevivo em ti

sexta-feira, abril 06, 2007

A cinza das Horas

Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
P'ra mudar a minha vida
Vem vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas ....
Adriana Calcanhoto

Nua ...

Olho a cidade ao redor
e nada me interessa, eu finjo ter calma,
a solidão me apressa.
Tantos caminhos sem fim,
de onde você nao vem.
Meu coração na curva, batendo a mais de cem.
Eu vou sair nessas horas de confusão,
gritando seu nome entre os carros ... que vem e vão
quem sabe então assim ...
você repare em mim ...
corro de te esperar,
de eu nunca te esquecer.
As estrelas me encontram antes de anoitecer.
Olho a cidade ao redor,
eu nunca volto atrás.
Já não escondo a pressa,
já me escondi demais,
Eu vou contar pra todo mundo ... eu vou pichar sua rua.
Vou bater na sua porta de noite ... completamente nua.
Quem sabe então assim ...você repare em mim ...
Quem sabe então assim...
você..........

Ana Carolina "nua"

Projecto V





Pois é ... grande tempo de ausência este! Prometo actualizar aqui o journal, mas por enquanto deixo aqui o motivo do afastamento ;) Entrega Abril 2007
p.s as cores ficaram alteradas aqui no blog... vou tentar remediar isto urgh!