segunda-feira, março 17, 2008

Linha de chão

Sou uma linha contínua na estrada à espera de intercepções para me fragmentar em bocados e existir de outra forma que não esta. Sou uma linha continua no chão que separa policias e ladrões ou a linha contínua da cabra cega ... do um, dois, três ... Sou uma linha que desenha o caminho enquanto tem chão para pintar. Sou tão infinita quanto o acreditar que me preenche de cor. Sou amarela, branca, azul ou púrpura... só porque é bonita e sou eu. Sou uma linha desenhada a direito sem escolha de existir às curvas ou a tracejado. Sou uma linha que preenche vazios com sinais de mim e do tempo. Sou uma linha porque quis existir assim, para pisar o chão e gritar: - “Vens?”

1 comentário:

MCorreia disse...

Uii!! Gostei... tava a ver que nunca mais escrevias qq coisa! =P e... eh kela, Aos ianes...

bjux