sábado, março 12, 2005

Tu!

Prometi que te escrevia,
Sem saber se irias ler.
Prometi que o faria,
Talvez sem o porquê saber.
Despertaste meu coração aberto,
A gritar para me fazer ouvir.
Fizeste-me desejar o que mais tens de secreto,
Sem o teu olhar me permitir.
Procuro-te em mim cada vez mais
Não sei onde, nem porque razão.
Sonhado talvez demais,
Guardando pedaços de ilusão.
Não sabendo o certo nem o errado,
Conhecendo-te sem te conhecer.
Vejo que nada é aberto ou fechado
Apenas uma duvida em te ter.
Falas-me sem me falar,
Num silencio de palavras escondidas.
Sentes-me sem me tocar
Neste desejo de vontades perdidas.
A fraqueza que me hesita quando te fazes ouvir.
A dependência que me tomou o coração.
Os momentos que contigo sonho sentir,
Aquecem e quebram a minha solidão.
O teu sorriso que anseio para mim.
A tua frieza que vulnerável me abraçou.
A incerteza de não existir um fim,Mas um caminho que uma amizade transformou.

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